Fazer a separação do lixo em casa é um fator essencial para que posteriormente seja feito o reaproveitamento dos resíduos para fins específicos. Entretanto, a falta de compromisso para com esta atividade resulta em locais de deposição com alta dificuldade de se executar a reciclagem. Tudo fica em desordem, e além disso atrapalhar a separação, ainda haverá a possibilidade de os materiais orgânicos comprometerem a qualidade dos outros que poderiam ser reutilizados de alguma forma.
Atualmente, existem 3 formas convencionais de deposição de resíduos, os lixões, o aterro controlado e o aterro sanitário. Somente o último é considerado como adequado. Inclusive, existem planos ativos que têm como objetivo a erradicação dos lixões em todos os municípios. Diversos já foram desativados, mas a meta ainda não foi alcançada. Se você tiver interesse em entender como funcionam estas destinações, clique no link acima para ser encaminhado à matéria.
Para quem já acompanha o Planeta Eficiente há um tempo, entende que a conscientização é o primeiro passo para a mudança. Dessa forma, em todas as famílias, a pessoa que de fato compreender a respeito deste assunto deve, quase por obrigação, deixar claro para os demais sobre a importância do tema e o impacto negativo que pode ocorrer, caso não se dê a devida atenção a ele.
Dessa forma, estando todos entendidos, alinhados e de acordo, fica mais fácil inserir essa atividade dentro da rotina. Até porque por ser muito simples, após os primeiros dias, verão que isso se transformará em algo automático, como se fosse qualquer outra atividade que já possuem o devido costume.
Como fazer a separação?
Primeiramente, é necessário se informar a respeito da existência da coleta seletiva de lixo na sua cidade. Infelizmente, ainda não existe em diversos locais, mas isso não impede que você faça a sua parte.
Continuando, como vamos falar especificamente dos resíduos gerados nas próprias residências, separaremos o lixo em 3 tipos, o orgânico, o reciclável e os rejeitos. Em outras escalas, existem o eletrônico, os contaminantes, os perigosos, etc. Entretanto, estes últimos não serão abordados aqui.
Orgânicos
São os restos de comida em geral.
Recicláveis
Papel: recortes, folhas de papel, jornais, revistas, papelão, rascunhos, folhetos, embalagens Tetra Pak, impressões em geral, etc.
Vidro: potes, copos, garrafas, frascos, etc.
Plástico: garrafas, tampas, PVC, sacos, baldes, brinquedos, etc.
Metal: latas de alumínio ou aço, ferragens, cabos, esquadrias, arame, etc.
Rejeitos
Papéis não recicláveis: adesivos, etiquetas, fita crepe, fotografias, papel toalha, papel higiênico, papéis ou sacos engordurados, papéis metalizados ou plastificados, etc.
Plásticos não recicláveis: cabos de panela, teclado de computador, cabo de panela, acrílicos, etc.
Vidros não recicláveis: espelhos, lâmpadas, cerâmicas, porcelanas, cristais, ampolas de medicamento, etc.
Importante: é essencial que a gente isole os vidros quebrados para retirar o risco de corte das pessoas que irão manusear estes materiais posteriormente. Por exemplo, podemos colocá-los dentro de uma garrafa pet. Ninguém pode sofrer consequências causadas por ignorância ou irresponsabilidade de quem gera estes resíduos, correto?
Metais não recicláveis: clips, grampos, esponjas de aço, latas de tinta ou material periculoso, latas de combustível, pilhas, baterias, etc.
Lembretes
- Não é que estes rejeitos não sejam recicláveis, eles somente não se classificam como tal. Por exemplo, pilhas, baterias, vidros de medicamento, todos eles possuem uma destinação específica.
- Todos os recicláveis precisam passar por uma “lavagem primária”, para depois serem colocados no cesto de resíduos e serem levados pelo Lixeiro.
- Tenham sempre o intuito de reduzir o consumo doméstico, para consequentemente diminuirmos a quantidade de resíduos gerados.
Conclusão
Portanto, pudemos perceber que as atividades são simples e qualquer pessoa pode fazer. Desde que, a mesma esteja disposta e consciente de que estas simples tarefas podem fazer uma enorme diferença para o mundo, caso todos contribuam da mesma forma.
Faça sua parte e influencie quantas pessoas forem necessárias, aliás, o máximo que conseguir. Inclusive, essas outras precisam exercer e também passar adiante as informações que possuem para que o processo se transforme num ciclo. Dessa forma, os passos para a mudança andarão cada vez mais rápidos.
Esperamos também que municípios e governos tomem as devidas providências em prol da influência à sociedade, criando programas, realizando eventos e fazendo tudo que for possível. A apoio de quem possui maior “poder” pode fazer com que caminhemos à passos largos rumo aos objetivos sustentáveis.
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